03 jan 2018 | 18:31:02

OSAF: recomendações de prevenção à síndrome de dificuldade respiratória pós-corrida

Medidas sugeridas pelo Serviço Veterinário do Hipódromo de San Isidro restaram convertidas, pela OSAF, numa carta de recomendações divulgada perante seus países e hipódromos membros.


Por meio de sua assessoria de imprensa, a Organização Sul Americana de Fomento ao Puro Sangue de Corrida (OSAF) divulgou, nesta quarta-feira (3), carta de recomendações relacionada à prevenção da síndrome de dificuldade respiratória aguda pós-corrida. As medidas consistem em sugestões do Serviço Veterinário do Hipódromo de San Isidro, acatadas pela OSAF e ora repassadas aos demais países e hipódromos membros.

Abaixo, as treze medidas. A carta de recomendação da OSAF encontra-se na sessão “Normativas” do website da ABCPCC. 

1. Disponibilização, após o disco de chegada, no paddock e no caminho compreendido entre pista e serviço veterinário, de pontos equipados com mangueiras e água.

2. Disponibilizar espaço reservado à recuperação dos animais após a corrida, com sombra e equipado de mangueiras largas e água, no departamento veterinário.

3. Disponibilizar galões de água com gelo no automóvel que circula na pista.

4. Equipar trator com cisterna e água para banhar os animais na hipótese de ocorrência da síndrome em pista.

5. Disponibilizar pescoceiras largas, com compartimentos para inserção de gelo na região da jugular e atrás das orelhas.

6. Disponibilizar caixa de medicamentos e recomendações de emergência na hipótese das medidas anteriores não surtirem efeito.

7. Extrair amostra sanguínea de animal eventualmente acometido pela síndrome, em momento anterior à aplicação de medicação, caso necessária, para que se garanta o controle de substâncias proibidas.

8. Extrair amostra sanguínea dedicada à análise da concentração de gases e para que se trace um perfil de rendimentos dos animais acometidos pela síndrome.

9. Registrar a temperatura, umidade e velocidade do vento para se identificar os dias de maior risco nos quais são deflagrados tais quadros clínicos.

10. Tomar os cuidados necessários a evitar que os animais sejam fechados em boxes, cocheiras e/ou em meios de transporte imediatamente após a corrida.

11. Orientar aos transportadores e profissionais relacionados ao transporte dos animais a viajar em horários de menor calor.

12. Avaliar a utilização de diuréticos.

13. Não impedir a ingestão de água, em nenhum momento do dia, pelo animal, nos dias em que esteja submetido ao calor.

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