27 set 2017 | 17:55:57

Porto Rico: atingido pelo Furacão Maria, hipódromo de Camarero recebe apoio de instituições turfísticas

Quatro cavalos tiveram morte confirmada e outras dezenas encontram-se ilhados no local.


Cenário de destruição: instalações do hipódromo de Camarero restaram atingidas pelo furacão Maria

Imagem: Thoroughbred Daily News

Nos últimos meses, muito se especulou sobre os riscos que ameaçavam o turfe da América Central e América do Norte em razão das passagens dos furacões Irma e Maria pela região. De fato, o esporte não passou ileso diante das intempéries. No último dia 20 de setembro, o Furacão Maria atingiu Porto Rico, devastando boa parte das instalações do hipódromo de Camarero. Diante dos acontecimentos, grupos ligados à indústria turfística mobilizaram-se a fim de prestar apoio aos animais e profissionais sediados no hipódromo.

De acordo com publicação de Erin Shea no website da Blood Horse, na data de ontem (26), a Humane Society of the United States, em conjunto com outras instituições, vêm alinhando esforços para enviar suprimentos a Porto Rico. De acordo com Marty Irby, conselheiro da Humane Society of the United States, o plano inicial consiste em concentrar no próprio hipódromo de Camarero, localizado em San Juan, o envio das doações.

“Nós possuímos uma lista de tarefas nas quais estamos trabalhando para conseguir, basicamente, enviar ração, alfafa e suprimentos para a região e especificamente definir como uma espécie de base – que está sujeita ser avaliada para esse fim – o hipódromo em San Juan (Camarero). Primeiro ajudaremos lá para depois auxiliar outras localidades, ao redor da ilha, que eventualmente careçam de ajuda”, explicou Irby.

The Jockey Club (EUA), a American Veterinary Medical Association, a American Association of Equine Practitioners e a United States Equestrian Federation participarão das ações coordenadas pela Humane Society of the United States, no apoio prestado a Porto Rico.

Conforme matéria assinada por Bill Finley na edição desta quarta-feira (27) do Thoroughbred Daily News, quatro animais tiveram mortes confirmadas em Camarero.

Além da dificuldade de acesso de diversos treinadores e veterinários, que impede o contato destes para com os cavalos, as consequências da catástrofe nas próprias vidas dos profissionais torna a situação ainda mais crítica.

“Um dos principais problemas (em Camarero) corresponde ao fato de que os próprios tratadores dos animais tiveram suas vidas viradas de cabeça para baixo. Eles ou não possuem condições de se deslocar até o hipódromo ou estão ocupados cuidando das próprias vidas. Há alguns proprietários abandonando seus animais e dizendo para deixa-los lá. Estão se preocupando consigo mesmos primeiro. Mas eu acho que não se trata da maioria (dos proprietários). Essa gente está atravessando uma crise. Penso que eles esgotaram suas forças físicas, mentais e emocionais”, declarou ao TDN Shelley Blodgett, da Caribbean Thoroughbred Aftercare.

Entre animais PSI e corredores de outras raças, estima-se que cerca de 950 equinos encontravam-se alojados em Camarero na data do incidente.

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